Chegado à cidade há cerca de 100 anos e tendo hoje no Lusitano Ginásio Clube e no Juventude Sport Clube a sua maior representatividade, o futebol, no seus primórdios, fez eclodir na cidade inúmeros grupos desportivos, que mobilizaram fortemente a sociedade eborense.
Inventado antes de Cristo por asiáticos ou pelos romanos, este jogo massifica-se e é regulamentado na Inglaterra, em 1863. Terá sido introduzido em Portugal, na zona de Lisboa, em 1886, por Guilherme Pinto Basto, jovem que estudava na Inglaterra. Generaliza-se pelo país, em 1904 e 1906, respectivamente, surgem o Sport Lisboa e Benfica e o Sporting Club Portugal, iniciando-se em 1921 os campeonatos nacionais.
Em Évora o seu furor também não tarda. Antecedido pelo despontar do desporto em geral, a partir de 1868, com as corridas e provas hípicas do Jockey Club Alentejano; com o ciclismo, já aqui praticado em 1896; com o tiro, enraizado desde 1904; o futebol supõe-se trazido para a cidade em 1908, pelo eborense Miranda, estudante em Lisboa. Este terá ensinado o jogo a alguns rapazes, no Largo da Porta de Machede e no Largo dos Colegiais. E em 1909 já se pratica na Casa Pia de Évora, sendo em 1910 a principal modalidade desportiva ministrada nesta instituição. Por isso se afirma que a Casa Pia de Évora é o “berço do futebol” na cidade. Os seus alunos recebem treino sistemático e realizam o primeiro jogo público em 1913. De camisola roxa e branca e calção preto, a equipa da Casa Pia joga futebol até 1926, ano em que se extingue, indo quatro dos seus jogadores para o Lusitano.
Entretanto, de 1908 e 1911 os tipógrafos da cidade, conhecidos por “Grupo dos Azelhas”, praticando no Largo da Graça e no Rossio, jogam no Évora-Sport. Formação que evolui para Sport Club Empregados do Comércio, em 1912, e em seguida para Ginásio Comércio e Indústria.
Mas, em 1910, também os alunos do Liceu de Évora, que já jogam futebol, defrontam os alunos do Liceu da Lapa, de Lisboa, no Rossio de S. Brás, sendo este um dos primeiros desafios de futebol realizados em Évora, no qual os visitantes vencem por 3-0. A equipa do Liceu de Évora, o Sport Vitória Académico, é a primeira a ter uma estrutura própria, orientada por alunos seniores e pelo desportista Augusto Ramos Cabeça. Afirmando-se, porém, como grupo desportivo só em 1912 e em 1914 funde-se com o Ginásio Comércio e Indústria, originando o Club Atlético União Eborense, sediado também no Liceu de Évora.
Outros grupos são de mencionar, como o Sport Atléticos, que além de uma secção de futebol teve o jornal desportivo “A Evolução Sportiva”; o Sporting Club Eborense; o Club Sportivo, que passa em 1913 a chamar-se Ginásio Clube Português Eborense, que desenvolve vários desportos, tendo ao fim de seis meses 400 sócios, e que assume depois a designação de Ateneu Desportivo Eborense, clube que adquire em 1914 o campo de jogos onde é hoje o Estádio do Lusitano. E outros mais houve em Évora, nesta altura, impulsionados por figuras como Joaquim Monte, Afonso Barreiros, Grimaldo Fernandes ou Manuel Boleto, a quem ainda hoje o futebol, e o desporto, eborense muito devem.
Inventado antes de Cristo por asiáticos ou pelos romanos, este jogo massifica-se e é regulamentado na Inglaterra, em 1863. Terá sido introduzido em Portugal, na zona de Lisboa, em 1886, por Guilherme Pinto Basto, jovem que estudava na Inglaterra. Generaliza-se pelo país, em 1904 e 1906, respectivamente, surgem o Sport Lisboa e Benfica e o Sporting Club Portugal, iniciando-se em 1921 os campeonatos nacionais.
Em Évora o seu furor também não tarda. Antecedido pelo despontar do desporto em geral, a partir de 1868, com as corridas e provas hípicas do Jockey Club Alentejano; com o ciclismo, já aqui praticado em 1896; com o tiro, enraizado desde 1904; o futebol supõe-se trazido para a cidade em 1908, pelo eborense Miranda, estudante em Lisboa. Este terá ensinado o jogo a alguns rapazes, no Largo da Porta de Machede e no Largo dos Colegiais. E em 1909 já se pratica na Casa Pia de Évora, sendo em 1910 a principal modalidade desportiva ministrada nesta instituição. Por isso se afirma que a Casa Pia de Évora é o “berço do futebol” na cidade. Os seus alunos recebem treino sistemático e realizam o primeiro jogo público em 1913. De camisola roxa e branca e calção preto, a equipa da Casa Pia joga futebol até 1926, ano em que se extingue, indo quatro dos seus jogadores para o Lusitano.
Entretanto, de 1908 e 1911 os tipógrafos da cidade, conhecidos por “Grupo dos Azelhas”, praticando no Largo da Graça e no Rossio, jogam no Évora-Sport. Formação que evolui para Sport Club Empregados do Comércio, em 1912, e em seguida para Ginásio Comércio e Indústria.
Mas, em 1910, também os alunos do Liceu de Évora, que já jogam futebol, defrontam os alunos do Liceu da Lapa, de Lisboa, no Rossio de S. Brás, sendo este um dos primeiros desafios de futebol realizados em Évora, no qual os visitantes vencem por 3-0. A equipa do Liceu de Évora, o Sport Vitória Académico, é a primeira a ter uma estrutura própria, orientada por alunos seniores e pelo desportista Augusto Ramos Cabeça. Afirmando-se, porém, como grupo desportivo só em 1912 e em 1914 funde-se com o Ginásio Comércio e Indústria, originando o Club Atlético União Eborense, sediado também no Liceu de Évora.
Outros grupos são de mencionar, como o Sport Atléticos, que além de uma secção de futebol teve o jornal desportivo “A Evolução Sportiva”; o Sporting Club Eborense; o Club Sportivo, que passa em 1913 a chamar-se Ginásio Clube Português Eborense, que desenvolve vários desportos, tendo ao fim de seis meses 400 sócios, e que assume depois a designação de Ateneu Desportivo Eborense, clube que adquire em 1914 o campo de jogos onde é hoje o Estádio do Lusitano. E outros mais houve em Évora, nesta altura, impulsionados por figuras como Joaquim Monte, Afonso Barreiros, Grimaldo Fernandes ou Manuel Boleto, a quem ainda hoje o futebol, e o desporto, eborense muito devem.
Fonte: Câmara Municipal de Évora
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